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sábado, 25 de abril de 2009

everything.

Passei o feriado de terça-feira com as meninas.Aquele tipo de programa que só amigas de longa data conseguem te convencer a fazer:engordar,assistir um filme de terror estúpido e tirar fotos mais estúpidas ainda:x
Eu acho que só assim eu me dei conta de o quanto eu senti falta de tudo isso.De passar uma tarde inteira sem fazer nada e rindo até a barriga doer.Conversando,cantando,mexendo no guarda-roupa uma da outra...
Eu andava tão distraída com problemas na faculdade,problemas na vida amorosa e com o dia-a-dia em geral,que quase esqueci como é bom ter elas sempre por perto,prontas para ajudar.Para me contar os últimos bafões e me fazer esquecer qualquer outra coisa.

Acho que isso é o que é tão bom sobre o meu grupo de amigas.Que apesar das desavenças,das inevitáveis brigas e intrigas,dos defeitinhos,que de vez em quando eu esqueço de perdoar,elas ainda são o melhor remédio para a minha tristeza ou o meu tédio.É pra elas que eu corro quando preciso de conselhos fashion ou um ombro para chorar.Ou apenas de um abraço,ou um 'vai ficar tudo bem'.
E principalmente,é bem ter a segurança de que mesmo que nós tenhamos dito e feito coisas que gostaríamos de voltar atrás,nos magoado de inúmeras maneiras,que apesar das semanas sem se falar e das traiçõezinhas,a gente consegue esquecer tudo isso nos momentos de dificuldades.

Eu tenho me prometido muita coisa nesses últimos meses.Me dedicar mais aos estudos,decidir isso,decidir aquilo,fazer mais uma faculdade e talvez,eu tenha esquecido um pouco que existem coisas mais importantes do que o meu currículo,minha vida acadêmica,meus planos para o futuro.
Eu acabei esquecendo o quanto é bom ir a uma festa com as minhas amigas,ou andar na Dom Luís,ver um filme com elas,falar que o penteado da outra parece ter sido feito pela empregada e por aí vai.
E por mais que eu passe uns dias sem dar a devida atenção à elas,esqueça de retornar telefonemas(e livros),e esteja sempre sem saco para sair,eu não as esqueço.Não as esqueceria nem se quisesse!
Afinal de contas,como se faz isso,depois de tanto tempo compartilhando tudo?Como se quebra um laço desses?

Um dos meus maiores medos durante a pré-adolescência era que a gente crescesse e eventualmente,nos separássemos.De certa forma,a gente está mais distante.As responsabilidades aumentara,os problemas também.Tem namorados,faculdades,a festa de sábado...um mundo inteiro de 'acontecimentos',e você tem que dar conta de tudo.É meio complicado ter tempo para os amigos desse jeito.Atender todos os telefonemas,responder todos os e-mails,recadinhos no orkut...mas é aquela velha história,aquele famoso clichê do perto mesmo quando se está longe,e acho que é assim com a gente,de uma forma ou de outra nós estamos sempre conectadas,seja lembrando de uma coisinha aqui,de uma idiotisse acolá,nos reunindo em 15 anos de irmãs mais novas ou em feriados nublados.Ou simplesmente batendo na minha porte e me lembrando que eu sou bem mais feliz com elas (:

domingo, 19 de abril de 2009

finalmente.

Domingo tranquilo:)
Tirando o fato de ter almoçado fora com os meus pais ontem,eu fiz basicamente nada esse final de semana.
Mas de qualquer modo,foi bom ter ficado em casa.Tinha muito em que pensar,um bocado de coisas para resolver e levando em consideração que estava com a cabeça lotada durante essa semana inteira,foi bom finalmente,voltar a respirar aliviada.

Eu tenho que me dedicar mais aos meus estudos,foi uma das coisas que eu concluí.Ando meio relaxada ultimamente,minhas notas estão medíocres e eu tenho atrapalhado a aula como uma pré-adolescente,algo que eu realmente não me orgulho.
Talvez eu simplesmente esteja meio de saco cheio de estudar esse semestre,eu tento voltar ao que eu era antes e sinto uma certa dificuldade,mas eu to decidida a me esforçar,assim que eu pegar o rítmo novamente,eu consigo me virar até o final do semestre e melhorar as minhas notas.E sei lá,é como se finalmente eu tivesse motivação agora,por estranho que possa parecer.

Outra coisa que eu considerei foi terminar com o meu namorado.
Minhas amigas provavelmente vão me matar se isso chegar a acontecer,mas eu acho que não vale à pena continuar em um relacionamento,se eu nem mesmo tenho certeza se gosto dele.
Além disso,eu acho que eu estou confusa demais para continuar envolvida com alguém.Talvez eu esteja apenas procurando motivos para terminar ou tentando me convencer de que estou fazendo a coisa certa,mas eu sinto como se eu não conseguisse dar continuidade nem aos compromissos que eu já assumi,imagine assumir mais um,estabelecer novos laços e ir em frente com isso.
Agora,tudo o que eu quero fazer é pensar no presente,tentar corrigir o que eu fiz de errado,e garotos não estão incluídos nos meus planos.

Pode parecer contraditório,mas eu sei aonde eu estou pisando.Por mais confusa que eu esteja,eu me conheço bem,eu sei o que eu quero para mim,aonde eu quero chegar.
E nesse momento,eu quero tentar melhorar minhas notas e prestar mais atenção nas minhas aulas,não me agarrar no cinema com garotos que mordem os meus lábios.
Eu quero ficar sozinha e voltar a entregar os meus exercícios em dia,ler os meus textos,tirar 9 e 10 nas minhas provas e trabalhos,limpar minha imagem com os professores e receber algum reconhecimento por isso.
E sinceramente,eu estou feliz por ter tomado um decisão.De alguma forma,eu me sinto aliviada,como se isso fosse algo que eu precisasse fazer há muito tempo e...não sei,talvez faltasse coragem.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

faith

Comecei o dia não tão bem.
Quer dizer,acho que fiz um bom Release(e em tempo récorde),mas acabei estragando tudo na segunda aula.
Bom,acho que é de se supor que uma universitária já saiba que conversas paralelas atrapalham a aula.Ok,eu não estava conversando durante a aula,mas durante um trabalho que eu já havia terminado,mas eu como uma boa egoísta ignorei meus coleguinhas que estavam concentrados e acabei levando uma merecida bronca da professora de Assessoria de Imprensa.
É inúltil dizer que eu morri de vergonha.Especialmente com os problemas que eu tenho para conter minha timidez.Passei o resto da aula inteira de cabeça baixa e não tive nem coragem de dar 'tchau' na saída,quanto mais de me desculpar de uma forma descente,que era o que eu pretendia fazer.

Talvez o meu problema seja ter um conhecimento limitado demais da vida ao meu redor.Eu sempre tive tudo o que eu queria,na hora que eu queria e é como se o meu sub-consciênte tomasse isso como desculpa o tempo inteiro.
Sempre tive minha mãe para segurar minha barra,resolver as coisas que eu tinha de resolver,meu pai para me deixar e me pegar no colégio sempre no horário certinho,roupas e sapatos caros,livros,compras em dólar...acho que meu aprendizado se restringiu a isso.Ao que está nos livros,as compras e viagens,ao meu certificado de Cambridge,e outras coisinhas pequenas que eu aprendi sozinha,mas que eu tenho plena consciência de que não chegam nem perto da vida de verdade,do que eu vou ter que enfrentar lá fora.

De certa forma,eu também acho que me fechei muito,que me contento com pouco,que de vez em quando,eu mesma não me permito quebrar certas barreiras.
E a mesma coisa acontece com o que eu sinto,com certas emoções que eu tenho.

Eu acho que eu passei muito tempo procurando não me envolver com ninguém amorosamente.Eu não sei porque,eu sabia que estava pronta,mas eu simplesmente não queria...proximidade.Eu ergui esse muro entre mim e as outras pessoas que tornou meio complicado para um garoto me conhecer de verdade.
E aqui estou eu,finalmente namorando.E eu tenho que dizer,nada mudou muito,não.Eu ainda tenho as minhas milhares de dúvidas e a mesma dificuldade de confiar,de deixar que ele,de algum jeito,me decifre e entenda quem eu sou,o que eu quero.

Eu não gosto dele como deveria gostar,essa é a verdade nua e crua.E eu sei o porque.
Eu não gosto dele porque é fácil ser namorada dele.Sem drama,sem choro,nenhuma briga.
E eu,por minha vez,sempre gostei das complicações,de meninos que se incomodam com os meus defeitos,que são poucos compreensíveis,mais fácil de serem detestados,mais fácil de dar um fora.
Eu não gosto do meu namorado porque ele me entende com facilidade,tem um abraço quentinho,aconchegante,porque ele diz que me ama sempre que ele tem oportunidade.Eu não gosto dele porque o nosso namoro é confortável e eu tenho medo de me envolver.

Às vezes,eu tenho medo de morrer sozinha,de nunca conseguir me relacionar com alguém,nunca permitir que alguém se aproxime o suficiente.
Eu acho que eu tenho medo demais do fim.Por isso que eu gosto de assistir filmes repetidas vezes,olhar finais de livro,ler spoilers...Porque dessa forma,eu sempre tenho certeza de como acaba.

Quanto à Semana Santa,minha família não tem jeito:x

quarta-feira, 8 de abril de 2009

sowhat?

Lá me vou,mais uma vez,para a fazenda do papai:x
Eu sei,no meu lugar você estaria feliz em ter um refúgio para passar a Semana Santa longe dos barulhos da cidade grande,e tudo e tal,mas não é o meu caso.Sorry.

Dessa vez,pode-se dizer que o problema maior não é nem ficar distante da civilização.Afinal de contas, eu posso lidar com isso com um i-pod,bons livros e bons filmes.E o trabalho de Filosofia para preparar,lógico.
O meu problema maior,sinto muito dizer,são as pessoas com as quais eu terei que conviver durante os tais quatro dias:T
Eu queria realmente dizer que sou próxima de toda a minha família,que gosto de cada um igualmente e não guardo mágoas.De fato,tem uns poucos e bons que eu desejo tudo de melhor e que eu sei que me entendem e torcem por mim,já outros,eu acho que prefiro ignorar.Embora vez e outra,seja meio complicado.

Eu sempre fui facilmente julgada por alguns de meus familiares.Sei lá,pode soar clichê,mas acho que eles me vêem de uma forma tão superficial.Como se eu não tivesse ideais,objetivos na vida,quando na verdade eu tenho bem mais do que eles,ou os seus filhos,ou seus sobrinhos.
A verdade é que eu sempre odiei ser julgada.Passei minha vida inteira tentando fugir da imagem de filhinha de papai que certas pessoas têm de mim,sempre tentando me esconder por um motivo ou por outro,tentando me introsar com aquela prima da minha idade e daí por diante.

Eu não gosto de comédias adolescêntes,nem de Babado Novo.Eu odeio carnaval e não sou muito chegada a chocolate.Também não gosto de ir 'para a night' e 'cair na balada'.Também não sou católica e não vejo muita graça nos livros da Meg Cabot.
E de certa forma,apesar de não sair para todos os points super quentes da cidade,de não ter mil amigos no orkut e não ser tão popular na faculdade,eu sinto que o meu universo é tão mais abrangente do que o dessas pessoas.
Quer dizer,eu me sinto tão feliz escrevendo,lendo,assistindo ao um bom filme.Me sinto tão bem escutando uma boa música ou tendo uma conversa interessante em uma mesinha da Montmartre.Ou simplesmente aprendendo com as coisas da vida,com o dia a dia,com o que meus pais tem a me ensinar,os meus amigos tem a me ensinar.
Me parece tão mais promissor olhar para vida assim,como se tudo ao redor,todos esses acontecimentos e essas vidas se entrelaçando fossem parte de uma escola,e que eu estou apenas começando!



segunda-feira, 6 de abril de 2009

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her hair is harlowe gold
her lips sweet surprise
her hands are never cold
she's got bette davis eyes
she'll turn her music on you
so you won't have to think twice
she's pure as new york snow
she's got bette davis eyes

and she'll tease you
she'll unease you
all the better just to please you
she's precocious and she knows just
what it takes to make a pro blush
she's got greta garbo stand off sighs
she's got bette davis eyes

she'll let you take her home
it whets her appetite
she'll lay you on her throne
she's got Bette Davis eyes
she'll take a tumble on you
roll you like you were dice
until you come out blue
she's got Bette Davis eyes

she'll expose you, when she snows you
off your feet with the crumbs she throws you
she's ferocious and she knows just
what it takes to make a pro blush
all the boys think she's a spy
she's got bette davis eyes

and she'll tease you
she'll unease you
all the better just to please ya
she's precocious, and she knows just
what it takes to make a pro blush
all the boys think she's a spy
she's got bette davis eyes

she'll tease you
she'll unease you
just to please ya
she's got bette davis eyes
she'll expose you, when she snows you
she knows ya
she's got bette davis eyes

sábado, 4 de abril de 2009

my heart races for self control.

Eu não entendo por que eu reclamo tanto,às vezes.É difícil para os outros entender por que alguém que tem praticamente tudo,vive constantemente querendo mais.Nem eu entendo,de vez em quando,para ser franca.

Eu acho que passei a vida inteira ganhando tudo de graça,vendo as coisas caindo no meu colo impropositalmente,quando eu queria aprender a lutar por elas.E sendo sincera,eu acho que nunca aprendi.Ou talvez tenha aprendido,mas da forma errada.

Acho que a maioria das pessoas não consegue entender como eu posso ser duas pessoas ao mesmo tempo.Como eu posso me concentrar lendo um bom livro,mas não consigo passar dez segundos deitada na minha cama,pensando na vida.Ou como eu posso passar horas e horas assistindo uma aula,se ela me interessar,e não consigo almoçar sozinha,a não ser que eu esteja fazendo outra coisa ao mesmo tempo.
Muita gente não entende como eu posso ser tão relaxada e ao mesmo tempo estar sempre em movimento.Ou às vezes,detestar escutar o que as pessoas tem a me dizer e não conseguir viver sem música.

A verdade é que eu seu meio irrequieta,meio agitada,ou melhor ainda,eu sou extremamente impulsiva.Eu faço o que quero,e às vezes me arrependo.
Eu gosto de provar certos venenos só para ver o estrago depois.
Eu gosto da sensação,da adrenalina,do ritmo acelerado.Faz com que eu me sinta mais viva de alguma forma,como se as outras pessoas fossem meras marionetes e eu tivesse o mundo inteiro nas mãos.

Eu sempre gostei de correr,quando eu tinha uns 6 ou 7 anos eu corria com o meu pai na praia quase todos os dias e,até hoje,continua sendo para mim,uma das melhores sensações do mundo.Pelo simples fato do movimento contínuo,do vendo batendo no rosto e nada mais.Você esquece do mundo,das pessoas.É como se você fosse invencível e nada fosse capaz de te alcançar.


"Ela é inquieta num grau maior que a maioria. Ela corre a 200 por hora, enquanto muitos estão felizes dentro do limite de velocidade. E, quando todo mundo pensa que ela sossegou e está feliz com o que tem, lá vem ela, mudando os planos, se jogando em alguma novidade e mostrando para os outros que, sem essa inquietitude ela não sabe viver."