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sábado, 4 de abril de 2009

my heart races for self control.

Eu não entendo por que eu reclamo tanto,às vezes.É difícil para os outros entender por que alguém que tem praticamente tudo,vive constantemente querendo mais.Nem eu entendo,de vez em quando,para ser franca.

Eu acho que passei a vida inteira ganhando tudo de graça,vendo as coisas caindo no meu colo impropositalmente,quando eu queria aprender a lutar por elas.E sendo sincera,eu acho que nunca aprendi.Ou talvez tenha aprendido,mas da forma errada.

Acho que a maioria das pessoas não consegue entender como eu posso ser duas pessoas ao mesmo tempo.Como eu posso me concentrar lendo um bom livro,mas não consigo passar dez segundos deitada na minha cama,pensando na vida.Ou como eu posso passar horas e horas assistindo uma aula,se ela me interessar,e não consigo almoçar sozinha,a não ser que eu esteja fazendo outra coisa ao mesmo tempo.
Muita gente não entende como eu posso ser tão relaxada e ao mesmo tempo estar sempre em movimento.Ou às vezes,detestar escutar o que as pessoas tem a me dizer e não conseguir viver sem música.

A verdade é que eu seu meio irrequieta,meio agitada,ou melhor ainda,eu sou extremamente impulsiva.Eu faço o que quero,e às vezes me arrependo.
Eu gosto de provar certos venenos só para ver o estrago depois.
Eu gosto da sensação,da adrenalina,do ritmo acelerado.Faz com que eu me sinta mais viva de alguma forma,como se as outras pessoas fossem meras marionetes e eu tivesse o mundo inteiro nas mãos.

Eu sempre gostei de correr,quando eu tinha uns 6 ou 7 anos eu corria com o meu pai na praia quase todos os dias e,até hoje,continua sendo para mim,uma das melhores sensações do mundo.Pelo simples fato do movimento contínuo,do vendo batendo no rosto e nada mais.Você esquece do mundo,das pessoas.É como se você fosse invencível e nada fosse capaz de te alcançar.


"Ela é inquieta num grau maior que a maioria. Ela corre a 200 por hora, enquanto muitos estão felizes dentro do limite de velocidade. E, quando todo mundo pensa que ela sossegou e está feliz com o que tem, lá vem ela, mudando os planos, se jogando em alguma novidade e mostrando para os outros que, sem essa inquietitude ela não sabe viver."





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