Cansada das pessoas quererem se meter na minha vida,julgarem o que eu faço e essa ladainha toda.Cansei de ser generosa,boazinha e tudo mais(não que eu tenha sido algum dia na minha vida),pq enfim,só me chateio com isso,então né,vamos deixar pra ser lagalzinha,bonitinha e fofinha quando nevar em Fortaleza.
É,to com raiva mesmo,ODEIO que se metam na minha vida!Não lembro de ter pedido a opinião de ninguém pra começo de história,pior ainda a opinião de gente com baixo e grau de criatividade e intelecto ruim,traduzindo:burros,com os quas eu ando convivendo muito ultimamente.
Até que eu perdoaria a existência deles se eles fossem mudos e surdos.
Não sou igual ao filaninho nem ao cicraninho e GOD SAVE ME de ser um dia.
é,the the bitchy Pati is back,babies;*
terça-feira, 29 de abril de 2008
red is the new black.
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segunda-feira, 28 de abril de 2008
segredo
Eu tenho medo que os meus sonhos mudem,que eu morra casada,republicana e católica no Porto das Dunas,com uma penca de filhos e um marido que sai pra trabalhar de paletó e gravata.
Eu tenho medo de ficar cansada,de desacreditar nas coisas que eu acredito hoje.
E se um dia eu me arrepender das coisas que eu fiz?Pior ainda,se eu achar que era bobagem?
Eu tenho medo de pensar nisso tudo.
Assusta olhar pra trás e ver o quanto eu mudei,o quanto os meus valores mudaram.O quanto eu sei mais sobre a vida e sobre as pessoas do que eu sabia há um ou dois anos atrás e que não importa o quanto a gente queira acreditar no contrário,ninguém pertence a ninguém,e talvez esse seja o lado bom e irônico de conviver com as pessoas,aprender a ser uma pessoa separada delas.
Eu sou egoísta,fato.Sempre penso em mim acima de qualquer coisa.Odeio ter que dividir as pessoas,odeio ter que dividir qualquer coisa,na verdade.Meio infantil,eu sei.Mas eu também odeio perder essa confiança de que as pessoas sempre vão fazer o que eu quero.
Odeio que as pessoas sempre cobrem de mim mais do que eu posso dar e odeio não ter força de vontade o suficiente quando eu preciso dela.Tenho medo de ter que pagar contas,de receber minha carteira de motorista,de ter um cartão de crédito e um apartamente no meu nome.Tenho medo de me tornar alguém diferente do que eu sou hoje.
Tenho medo de crescer,talvez.
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segunda-feira, 21 de abril de 2008
domingo, 20 de abril de 2008
imaginando finais felizes.
Sabe aqueles dias em que vc acorda feliz por nenhum motivo especial?Mesmo que o domingo seja a mesma droga de sempre ou que vc tenha engoradado três quilos por conta dos pastéis com coca na faculdade,ainda assim vc consegue se sentir bem,tranquila em relação a vida e as pessoas ao seu redor.Pois é,parece que a minha maré de azar foi embora,e já não era sem tempo,né?!;)
Eu andei pensando que ultimamente eu tenho feito muita coisa que eu não gostaria de ter feito,certas coisas eu preferia não ter dito e algumas de que eu me arrependo.Sem entrar em detalhes eu percebi que eu cometi os mesmos erros do passado vezes e vezes sem conta durante esses últimos dois meses,que eu me vi fazendo coisas que eu prometi a mim mesma nunca mais fazê-las e talvez por isso,por pensar que eu já tinha superado todo o que aconteceu nesse ano que passou,eu tenha me sentido tão perdida quando eu percebi que ainda não tinha deixado tudo aquilo pra trás.Agora,com a cabeça limpa,eu vi que leva um certo tempo pra esquecer,eu só achei que estava mais madura,que ía tomar cuidado pra não acontece outra vez.
Eu aprendi muita coisa na viagem do ERECOM.Não só óbvio,que eu sou capaz de tomar conta de mim mesma,como a sensação de se sentir segura,amada ao lado de pessoas que você acabou de conhecer e a recuperar aquele senso de confiança,de poder finalmente se aprofundar em uma coisa,sem ter medo de ser magoada.
E no final das contas eu aprendi também que eu devia ter dado mais valor aquelas pessoas que sempre estiveram ao meu lado,que com outras eu deveria ter sido mais grata pelo apoio,mas eu aprendi a lição agora,e é uma sensação boa saber o pq da minha frustração,acho que eu me sinto mais aliviada.
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quarta-feira, 16 de abril de 2008
e então ela voa.
Andei pensando na facilidade que eu tenho em falar do futuro e a dificuldade que eu tenho de pensar sobre ele.Talvez pq eu q eu fale não seja exatamente real,apenas coisas que a gente inventa pra sair da rotina,talvez por eu ter feito planos q nunca foram postos em prática,ou talvez pq simplesmente falar seja mais fácil do que parar pra pensar de verdade sobre isso.Sei lá,tanta coisa a gente toma como certo,tanta coisa a gente mal consegue notar até que elas tenham desaparecido...
Eu sempre acreditei demais que as coisas na minha vida durariam pra sempre,que não importa quanto o tempo passasse,eu sempre ía ter as mesmas pessoas ao meu lado,fazer as mesmas coisas,gostar das mesmas músicas,então o tempo foi passando e eu acabei mudando tanto quanto eu cresci,as pessoas ao meu redor mudaram,a programação da TV a cabo também mudou,e esse é o rumo que a vida da maioria das pessoas toma.
Claro que eu conservo uns poucos e bons amigos de infância,aquela música que marcou certa fase da minha vida,ou aquele filme que eu gostava de assistir quando era criança.Normal você não conseguir se desfazer de certas coisas do seu passado,coisas q por mais q vc diga que não goste mais continua sentindo um certo carinho.
Tinha um lugar em que eu gostava de ir com as minhas duas melhores amigas,que costumava ser nosso refúgio durante as férias de julho.Meu pai acabou se desfazendo do apartamento recentemente e eu só me dei conta que iria sentir falta quando ele já tinha quase fechado o acordo.Era pra aquele lugar que eu ía quase todas as minhas férias quando eu queria fugir da cidade.Era lá que eu andava descalça pela rua e tomava sorvete de madrugada com as meninas,era lá que por mais que nada de novo acontecesse a gente sempre conseguia se sentir bem,em paz,de certa forma.
Bem que eu gostaria de poder controlar minha nostalgia,mas é que o nosso refúgio passou a ser apenas uma idéia,uma lembrança ao invés de um lugar concreto aonde a gente sempre podia ir na hora que desse vontade.
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sexta-feira, 11 de abril de 2008
meaningless
Cansaço inacreditável,mas estou feliz pelo fim das provas e por saber que eu me saí bem em todas elas também.É reconfortante pro meu ego depois daquele trabalho traumático.Acho que eu demorei mais do que deveria pra superar o minha decepção com a situação toda,mas é aceitável,eu acho,pq afinal de contas a coisa toda saiu bem diferente do planejado.
Agora,deixando os erros do passado em seus devidos lugares,tenho sentido um necessidade incrível de voltar a minha infância desde o fim do mês passado.Eu sei que eu passei muito tempo desejando entrar na faculdade,reclamando da tensão do último ano e eu não me arrependo do curso que eu escolhi,mas eu sinto falta de não ter que tomar decisões,da simplicidade que era a minha vida naquela época.De ter meu pai pra me pegar todo dia quando a aula acabava,de não saber o que era pegar um ônobus,de ter os fiscais nos corredores me mandando pra sala de aula depois do intervalo.Por outro lado eu gosto da liberdade da vida nova.De me envolver com as coisas da faculdade,de ter feito os amigos que eu fiz,de ter respnsabilidade o suficiente pra cuidar da minha vida sem a ajuda de ninguém,por mais que seja difícil de vez em quando.
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quinta-feira, 10 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
hounted.
Eu gostaria de não ser tão egoísta,de pensar um pouquinho mais na felicidade dos outros ao invés de apenas na minha.
Eu com certeza mudei muito com a faculdade,com as pessoas que eu conheci esse ano,com o aumento das minhas responsabilidades,mas eu achei que saberia lidar melhor com os problemas relacionados a isso quando eles aparecessem.E a verdade é que eu não sei to pronta ainda.Eu ando cometendo erros tão infantis ultimamente,ando fazendo tanta coisa que eu não devia ter feito,tratando mal tanta gente que não merece o meu desprezo e isso vem me fazendo tão mal que eu sinto como se tudo em que eu acreditei ao longo desses anos estivesse desaparecendo.
Durante um bom tempo eu achei que tinha total controle sobre a minha vida e me forcei a acreditar em certas coisas que hoje eu não tenho certeza se foi a coisa certa a se fazer.Eu sempre achei que eu não era o tipo de garota que se apaixonava perdidamente por alguém,que eu jamais iria deixar que isso acontecesse.Sempre achei que grupos de estudos e diretórios acadêmicos não eram pra mim,que certas coisas duram para sempre,que conceitos que eu tinha nunca iriam mudar e de repente eu me vi quebrando todas as minhas regras,e talvez tudo isso tenha me deixado meio perdida,como se a minha vida inteira estivesse fora dos trilhos.Eu aprendi quando você se apaixona de verdade não tem força de vontade que te impeça de sentir tudo que você tem de sentir.Que certo dia você vai se envolver em certas coisas e vai gostar tanto que não vai mais conseguir largar.Aprendi que tudo só dura o que tem de durar e inevitavelmente,um dia,chega ao seu fim e que conceitos e regras existem para serem questionados e que nós sempre podemos mudar de idéia a respeito deles.
Eu só queria conversar com alguém,mas a minha relação com a minha mãe não anda lá as mil maravilhas ultimamente e as minhas amigas estão tão envolvida com os próprios problemas que eu me sinto mal tendo que adicionar os meus.Anyways,Gabi anda fazendo milagres com o meu humor ultimamente.Acho que é a primeira vez em séculos que eu não saio gritando com a primeira pessoa que aparece pela minha frente.Ela ta sempre me chamando pra sair ou me deixando recados.Talvez ela tenha percebido que tem algo de errado comigo,sempre foi assim com a gente afinal de contas,nenhuma de nós duas é muito boa com as palavras e só eu sei o quanto ajuda ter essa companhia constante dela antes que eu precise pedir qualquer coisa,passa segurança.E talvez seja isso tudo o que eu preciso. (:
Postado por patricia às 12:04 0 comentários