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quarta-feira, 16 de abril de 2008

e então ela voa.

Andei pensando na facilidade que eu tenho em falar do futuro e a dificuldade que eu tenho de pensar sobre ele.Talvez pq eu q eu fale não seja exatamente real,apenas coisas que a gente inventa pra sair da rotina,talvez por eu ter feito planos q nunca foram postos em prática,ou talvez pq simplesmente falar seja mais fácil do que parar pra pensar de verdade sobre isso.Sei lá,tanta coisa a gente toma como certo,tanta coisa a gente mal consegue notar até que elas tenham desaparecido...

Eu sempre acreditei demais que as coisas na minha vida durariam pra sempre,que não importa quanto o tempo passasse,eu sempre ía ter as mesmas pessoas ao meu lado,fazer as mesmas coisas,gostar das mesmas músicas,então o tempo foi passando e eu acabei mudando tanto quanto eu cresci,as pessoas ao meu redor mudaram,a programação da TV a cabo também mudou,e esse é o rumo que a vida da maioria das pessoas toma.
Claro que eu conservo uns poucos e bons amigos de infância,aquela música que marcou certa fase da minha vida,ou aquele filme que eu gostava de assistir quando era criança.Normal você não conseguir se desfazer de certas coisas do seu passado,coisas q por mais q vc diga que não goste mais continua sentindo um certo carinho.

Tinha um lugar em que eu gostava de ir com as minhas duas melhores amigas,que costumava ser nosso refúgio durante as férias de julho.Meu pai acabou se desfazendo do apartamento recentemente e eu só me dei conta que iria sentir falta quando ele já tinha quase fechado o acordo.Era pra aquele lugar que eu ía quase todas as minhas férias quando eu queria fugir da cidade.Era lá que eu andava descalça pela rua e tomava sorvete de madrugada com as meninas,era lá que por mais que nada de novo acontecesse a gente sempre conseguia se sentir bem,em paz,de certa forma.
Bem que eu gostaria de poder controlar minha nostalgia,mas é que o nosso refúgio passou a ser apenas uma idéia,uma lembrança ao invés de um lugar concreto aonde a gente sempre podia ir na hora que desse vontade.

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